terça-feira, 2 de março de 2010

coração de papel

Escrevo com medo de tudo ir embora,pois sei que daqui a algum tempo será esta a realidade. Então tento perpetuar tudo isso. Talvez a cada vez que eu fizer um traço com a caneta, ou digitar uma tecla do teclado do meu computador para falar sobre isso, isso vá se perpetuando no meu coração, talvez minha caneta e teclado sejam como uma pena mágica negra e meu coração seja como um pergaminho velho e desgastado que absorve mais a tinta.
Racionalmente, eu deveria usar uma espécie de pena que sumisse depois de pouco tempo, num papel mais resistente à penetração e vazamentoda tinta, e à marca da ponta da pena. Mas infelismente sou 60% emoção, então uso a Pena negra no pergaminho acidentado, e agora, que estou tentando mudar de material, não consigo me acostumar com a nova pena sumidoura, e nem sei como fabricar o novo papel resistente, mas meus professores disseram que com o tempo me acostumam, e me ensinam técnicas para aperfeiçoar meu pergaminho.
Por mais que eu relute, a mudança é necessária, é como passar da sétima pra oitava série, do primeiro pro segundo, os professores exigiram a mudança e a evolução de material didático.

Era tudo tão frustrantemente intoxicante ...

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