sábado, 27 de julho de 2013


Parei de escrever sobre o assunto achando que ia me curar, achando que assim as coisas não doeriam mais tanto, que seria mais fácil esquecer caso não houvessem registros dos sentimentos, mas parece que a vida tá escrevendo com uma pena mágica na minha pele que "Não devo contar mentiras", nem mesmo pro meu coração.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Não tem jeito.
Cada vez que eu paro pra pensar, eu acho que não sou uma pessoa legal mesmo, e que não conseguiria nunca te dar carinho do jeito que você gosta. Somos tão opostos, e ultimamente eu tenho me esforçado bem pouco pra ser ou parecer uma boa pessoa. E me odeio por isso.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Half Of My Heart

Metade do meu coração acordou cansada, dolorida, estressada, confusa. Começou a procurar por respostas. fuçou em toda parte: livros, estantes, sites, gavetas, esquinas, salas, lojas, lugares e foi ficando cada vez mais perdida diante da imensidão desse planeta. Sem mais o que fazer, decidiu apenas esperar que as respostas que procurava chegassem até ela. Então, a metade do meu coração ficou parada, estática, numa esquina, apenas esperando. Choveu, ventou, fez sol, passaram cães, gatos e papagaios, casais apaixonados, casais forçados, casais brigados, casais antigos, novos, crianças felizes, crianças tristes, famílias inteiras, famílias que já não têm mais em que se sustentarem, pessoas solitárias, apressadas, arrumadas, descabeladas, todo o tipo de coisa, e o coração apenas esperando ...
A resposta, ou melhor, a outra metade, que esta parte do coração esperava, estava muito ocupada em amar, vivendo sua utopia, amando a distância, sem realizar seu amor, apenas andando por ai e amando, sempre o mesmo amor ...

An Attomic Bomb In My Heart.

               Sabe a nova música da banda The Killers, "Miss Attomic Bomb" ? então, ela me faz lembrar você.
ela me faz lembrar daquele dia em que o mundo ficou cor de rosa, tão rosa que eu fiquei com medo. 
               Vi você apaixonado, e era por mim.
               Estávamos em aula, eu morrendo de sono e você me acolheu em seus braços, em seu peito. Quando o sinal do intervalo tocou, eu pensei que ia perder todo aquele momento, todo aquele calor, mas você apenas me acordou, mantendo o rosto bem próximo do meu. Aquele poderia ter sido o nosso primeiro beijo, não é? Mas não foi, porque temos medo de ficar juntos, talvez orgulho demais, ou talvez você simplesmente tenha medo de perder sua liberdade de ficar com todas essas garotas lindas e populares que te rendam um status.
                 Eu sei, que dificilmente seus sentimentos por outra pessoa, e você sabe de quem estou falando, são tão profundos ou reais quanto você acha que é. Você sabe que não são. Mas é mais fácil né? Eu também acho isso. É mais fácil ter esses sentimentos mais supérfluos que não exijam inteligência, tempo, dedicação e maturidade. Bem mais fácil.
                Embora eu ache que não consiga me desatar de tudo isso, não consigo parar de sentir essa dor, não consigo simplesmente sair por ai esbanjando minha beleza e fazer garotos cairem aos meus pés simplesmente por hobbie, essa espera me faz mal. Muito. E eu não quero mais ela pra mim, porque, embora seja gostoso fechar os olhos ao som de The Killers e ficar imaginando momentos lindos, lembrando até da cor da parede, dói saber que não é desse dia que você se lembra. Ignore datas, mas quantos dos poucos dias que estivemos juntos permanecem na sua memória?
                 Dói continuar escrevendo e já estava doendo antes. De qualquer jeito, sempre dói.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Babaca!


É ele é um babaca. 
Babaca, romântico, ligado a família, incapaz de fazer mal a uma mosca, a não ser em questões sentimentais.
Ele é um babaca mesmo. Babaca que fala que eu mudei como se eu tivesse passado de santinha pra devassa, mas não entende nada sobre a minha essência. Um babaca que sabe que eu gosto dele e tem coragem de ficar com uma amiga minha. Um babaca que tem um dos melhores abraços que eu já recebi e que já me deu conselhos que realmente me abalaram em horas que as pessoas estavam sendo maduras demais pra enxergar minha dor.
Um babaca sim, com um bom coração.
Meu erro, é ter me apaixonado pelo lado mais profundo, pelo bom coração. E esquecer que o babaca predomina.
Agora no entanto, ele está com uma pessoa há um mes, bem, ele não está sendo um babaca, esta sendo normal
No fim de tudo a babaca sou eu, que tenho uma pessoa com todas as qualificações de "pr[incipe encantado", e ainda deixo meu coração devanear nessa zona obscura

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Desapego

          Para adolescentes apaixonadas é comum se apegar a platonismos e útopias. Mesmo quando sabemos que o sentimento acabou - ou que nunca se realizará- optamos por continuar sonhando com o príncipe - que na maioria das vezes é um ogro -, apenas para termos uma história de amor romântico para contar.
         Apegada ao meu amor platonico já deixei de fazer um razoável número de garotos felizes. Não vou mentir: tudo o que escrevi sobre aquela minha antiga paixão nunca foi e nem será nem de longe mentira, mas, muitas vezes, o sentimento colocado ali era apenas lembrança do que já senti. Às vezes escrevia sobre saudade, mas não a sentia, apenas estava lembrando de como era senti-la por aquele garoto encantador. Tudo isso insiste em me assombrar, mas eu já não tenho medo.
          Sou profundamente frustrada por não ter sido capaz - sim, eu acho que a culpa foi minha - de ralizar a paixão com a qual sonhava desde criança, mas me sinto orgulhosa de mim mesma porque, mesmo com toda a dor, não deixei a paixão sobrepor a amizade e o amor, e me sinto feliz porque meu amigo mudou, melhorou e agora é o príncipe de alguém.
          Eu também mudei muito, parece até que mudei pra pior, mas a verdade é que ainda tenho a minha essência, aquela de menina boazinha, aquela mania de me doar por quem amo, aquela de pensar mil vezes antes de fazer algo, aquela de me encantar pelo coração das pessoas, de só ver o lado bom de cada um. No fundo eu ainda sou aquela Life que chorava na sala de aula quase toda semana, a diferença é que agora sou mais autêntica e menos preocupada e complicada.
          É engraçado como Deus brincou comigo nessa história, já que Ele sempre escreve certo por linhas tortas. Quem diria que ela acabaria sem um fim? Ela não teve um desfecho, mas não preciso ser um gênio para saber que acabou. E é por isso que estou me habituando a usar o termo "antiga paixão".
          Descisão tomada e explicada, agora vou falar sobre o que me faz sentir tão revigorada: é o frio na barriga, a saudade, o ciúme, a vontade, o perfume, o toque, o olhar, o sorriso, o falar ... poderia ficar horas explicando - sabem como eu sou detalhista - mas para que ficar detalhando, se tudo isso tem só um nome?

Vinte e nove de abril de 2011
- Movida pela vontade de fazer alguém feliz: H♥
por: Caroline Macedo

sábado, 9 de abril de 2011

Solidão

Procuro um olhar certeiro, que me envolva.
 Em todo lugar que olho vejo olhos brilhantes, mas nunca para mim.
Os meus, de tão confusos já não brilham mais, não de paixão.
Cansei, por hoje, de escrever sobre o brilho no olhar de quem já não sei mais se amo, por quem já não sei mais se meus olhos brilham. Quero hoje falar sobre o que arranca o brilho dos meus pequenos e caídos olhos castanho-escuros, cujo papai e mamãe fizeram com muita dedicação.
Nos olhos daquele que tenho por melhor amigo encontro, mesmo em meio a lágrimas, o amor, e, junto dele, o medo. Medo de ficar sózinho, solitário.
Estremecem-se algumas de minhas amigas ao apenas citar-se um nome. Novamente, é o medo de perder alguém que lhes tira o sono.
Eu me mordo apenas de pensar em ficar sozinha, e, incrivelmente, me encontro assim todos os dias.
Engraçado, não?
Luto instante após instante contra a realidade constante de meu coração. Me assusto ao me encontrar em situação de "plena compania", sabe? Quando se sente acompanhada, mesmo quando se deita sozinha pra dormir? Quando sua mente e coração estão ligados ao de outro e estar sozinho não significa mais estar solitário? É incrível este sentimento, mas eu, infelismente, tenho apenas provado curto períodos dele. Por consequência disso, fico vivendo por esperar, sem esperanças, um dia de cada vez acontecer.