"[...]Para uma criança, suas necessidades e vontades são primárias, exigidas, gritadas, porque de fato a sobrevivência da criança está em jogo. Por volta dos terríveis dois anos, quase todas as crianças praticamente se tornam tiranas, subordinando o mundo a seus desejos e comandos. Infelizmente, algumas pessoas jamais saem do estágio do "eu primeiro!" e passam pela vida como crianças de dois anos vestidas de adultos, querendo que o mundo satisfaça suas vontades e necessidades. Essas pessoas que deixam de crescer se tornam cada vez mais egoístas e autocentradas.
[O monge e o executivo, de James C. Hunter - pag 133 e 134]
Quando eu li esse peedaço de parágrafo, eu descobri o que aquele garoto chato quis dizer quando me chamou de egoísta só porque eu não gosto de demonstrar sentimentos românticos, e porque minha mãe fala tanto que se preocupa porque eu sou muito bobinha, e porque meus irmãos me chamam de idiota e porque sempre tem alguém falando ou insinuando que eu sou mimada e imatura demais. E eu que achei que fosse só porque sou uma adolescente de 15 anos...
Agora que estou perto dos 16 comecei a pensar muito nessas coisas que me falam e surgiu esse conflito dentro de mim. Depois que li esse trecho, o conflito virou uma guerra da "eu em processo de amadurecimento" contra a "eu criança birrenta". E olha que quando eu tinha dois anos, eu nunca fazia birra e era a pessoa mais compreensiva ever.
tudo tão complicado né ? às vezes acho que estou regredindo.
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